Esbardalhanço fotográfico # 1: “A espontaneidade, a unidade, o civismo em acção”
Note-se a diversidade de faixas etárias representadas na fotografia. Note-se a multiplicidade da mensagem dos cartazes, todos diferentes entre si.
– “Oh Maneli, cumé que vais fazer os cartazes?”
– Jaquim, ‘inda agora disse à tua Maria! Temos que ser originais, e deixar bem claras as nossas idêas, e cada um é que sabe. Cada um sabe de si, e Deus sabe de todos. Tens é que fazer isso no wordi: Helvetica, na horizontal, tudo a maiúsculas, títulos a 68, o resto a 42, centrado e com uma faixa preta no canto superior direito”.
Quem disse que o PS não é bom a criar consensos estava profundamente enganado.
Esbardalhanço fotográfico #2: “Pelos caminhos de Portugal”
Consta que está tudo pensado: Alexandrino quer o IC6, Portela quer outro IC qualquer, Machado quer uma auto-estrada Coimbra-Viseu. Passos só admite recuperar a ligação à Lousã. Talvez contrate o cabeça de manifestação escolhido pelo autarca oliveirense, para marcar a linha do carril.
Oliveira na linha da frente da inclusão.
Esbardalhanço fotográfico # 3: “O modernismo bucólico”
A complicada vida de Bardo não permitiu que estivesse presente na Manif. Se concordasse, estaria na linha da frente. Não concordando, e tendo de passar na N17, ficaria na linha de trás. Se tivesse um Panzer, ficaria certamente no plano de cima.
Ao chegar hoje pela manhã senti-me desapontado. Afinal, nada de novo. Tudo na mesma. Mesmo esta agradável visão rodo-florestal, conseguida num tempo em que quer o Secretário de Estado das Obras Públicas, quer a Ministra do Ambiente eram naturais do Concelho… que passou a usufruir de uma estrada que acaba num pinhal. Acordos inter-ministeriais. Quem disse que o PS não é bom a criar consensos estava profundamente enganado.