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“Há ausência de ideias e políticas estruturantes de apoio às famílias”

A concelhia de Oliveira do Hospital do Partido Social Democrata considera, em comunicado, que as directrizes do Orçamento Municipal de 2015 e as Grandes Opções do Plano (GOP), da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, aprovados na última Assembleia Municipal, continuam a ser marcados pela ausência de ideias e políticas estruturantes de apoio às famílias. Os sociais-democratas oliveirenses, que reafirmam a sua discordância com os documentos aprovados no sábado, sublinham ainda que ao contrário daquilo que foi afirmado pelo presidente da autarquia naquela sessão, o PSD deu o seu contributo para a elaboração daqueles documentos, através da sua comissão política e da sua vereadora.

“Pena é que tais contributos não fossem vertidos nos documentos aprovados e que seriam, seguramente, factores positivos. Infelizmente para os Oliveirenses, o Orçamento 2015 e as GOP carecem de estratégias credíveis e de um rumo para Oliveira do Hospital”, lamentam no comunicado assinado pelo Presidente Comissão Política PSD,Secção de Oliveira do Hospital, Nuno Vilafanha. “Pelo contrário, continuam a ser marcados pela ausência de ideias e políticas estruturantes de apoio às famílias, à educação, à cultura e que promovam o desenvolvimento do concelho em termos turísticos, agrícolas, florestais, comerciais e empresariais que necessitam e exigem cada vez mais do apoio e intervenção do município”, frisam.

Os sociais-democratas entendem que ao executivo Socialista deveria ter feito um esforço de reorganização interna. “Pedia-se uma redução nas despesas com titulares de órgãos autárquicos, como por exemplo a redução do número de vereadores e de gabinetes de apoio. Tal não se verificou”, explicam, adiantando que este é um “um orçamento que não serve os oliveirenses, que não procura responder às suas necessidades, anseios e desejos, que não procura inverter o rumo erróneo que nos afasta do progresso, parecendo limitar-se somente a gerir a despesa corrente do município”.

“Haveria outras formas de canalizar dinheiro para esses apoios, recorde-se que a Câmara Municipal tem, aparentemente, uma situação financeira que permitiria aguentar uma diminuição das suas receitas. Bastava, obviamente, contrabalançar com a redução da despesa. Reduzir na despesa e não nos serviços que presta. Bastava reduzir na despesa, por exemplo, com o número de vereadores ou de alguns assessores”, referiu Nuno Vilafanha na sua intervenção na AM quando se discutiu a proposta de aplicar a taxa máxima de IRS aos munícipes de Oliveira do Hospital. O PSD defendeu uma taxa de 2,5 por cento, a maioria socialista aprovou a taxa de 5 por cento, o máximo permitido por lei.

O documento termina garantindo que este Orçamento Municipal de 2015 representará mais um ano perdido para o desenvolvimento de Oliveira do Hospital.

 

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