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Mistério do consumo de mais de 1300 litros de água por dia em casa desabitada em Andorinha continua e proprietários ainda não sabem se vão ter ou não de pagar

Mistério do consumo de mais de 1300 litros de água por dia em casa desabitada na localidade de Andorinha continua e proprietários ainda não sabem se vão ter ou não de pagar

Os proprietários de uma casa desabitada na aldeia de Andorinha, Concelho de Oliveira do Hospital, que vivem em Cascais, e que foram surpreendidos com uma factura de água de dois mil euros continuam sem saber o que aconteceu a tanta água e se a autarquia os vai ou não obrigar a pagar os 401 metros cúbicos que o contador diz terem sido consumidos. Mais de 1300 litros por dia. Em entrevista ao CBS a nora da proprietária, Ana Maria Borges, a residir em Cascais, explicou que já se deslocou à Câmara Municipal, mas não obteve uma resposta concreta, mas refere que notou algum descontentamento por parte dos serviços municipais por o caso ter sido tornado público.

“O senhor [não se recorda do nome] que nos recebeu estava muito zangado comigo por terem publicado a notícia. Mas eu achei que por se tratar de um caso insólito e pelo qual me senti lesada deveria reclamar”, conta Ana Maria Borges, sublinhando que dois dias depois deste encontro na autarquia recebeu um telefonema a avisar que iriam lá três técnicos para verificar se existia alguma anomalia. “Os técnicos também acharam estranho e até me disseram que tinha de estar uma torneira aberta durante 20 dias para existir aquele consumo de água e que não havia anomalias com o contador”, continua, sublinhando que continua a aguardar uma resposta sobre se terá ou não de pagar os dois mil euros, dado que pode provar que a casa não foi utilizada, mas que não pode explicar o desaparecimento daquela “quantidade monstruosa de água”. “Acho que vamos ter de pagar, o que podemos fazer?”, interroga-se, sublinhando que pondera suspender o abastimento de água para no futuro “não ter de pagar o que não consumiu”.

O caso, recorde-se, foi denunciado pelo CBS no início de Outubro, quando os representantes da proprietária (esta tem 93 anos e está num lar em Cascais) da referida habitação foram surpreendidos por uma factura de água superior a dois mil euros, o equivalente a um consumo de 401 metros cúbicos de água, mais de 1300 litros por dia. Esta conta surgiu depois de terem reclamado da factura referente a Julho que já apresentou um consumo que consideraram anormal de 57 metros cúbicos. Na altura, contactada pelo CBS a autarquia respondeu por escrito esclarecendo que o caso já tinha sido avaliado, tendo chegado à conclusão que “o consumo de água da factura é real”. O Município referia ainda, nas respostas a este jornal, que “…em Setembro –, a contagem realizada pelos serviços volta a registar um consumo zero, situação que se mantém até ao dia de hoje (8 de Outubro) … perante estes factos, conclui-se que, na verdade, o consumo de água que está registado na referida factura é real, e resulta certamente de uma situação cuja responsabilidade não é imputável a esta Câmara Municipal”. Na altura, os serviços municipais mostraram-se ainda disponíveis para “continuar a avaliar a situação”.

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