O fecho de várias repartições das Finanças, anunciado pelo Governo, é uma medida preocupante e repugante de acordo com declarações do presidente da Associação Nacional de Municípios.
Em declarações à TSF, Manuel Machado, da Associação Nacional de Municípios considera que a decisão do Governo de encerrar metade das repartições das Finanças é repugnante e que não se pode ficar a ver esta situação de forma impávida e serena.
“Estamos a assistir e não podemos assistir impavidamente à amputação de funções essenciais do Estado. É incompreensível esta cegueira administrativa que está a perturbar o país”, refere, considerando que a par do fecho de tribunais, no âmbito da reformulação do mapa judiciário nacional que “é preocupante, para não dizer repugnante, que se assista a uma liquidação daquilo que é o papel fundamental do Estado correspondente às necessidades das pessoas”.
Já Paulo Ralha, do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, afirma que as necessidades que o encerramento implica não poderão ser cumpridas no prazo fixado pelo Governo.
“Mesmo só a logística referente ao serviço de finanças” que implica a deslocalização dos trabalhadores, e o apetrechamento de material de escritório e tecnológico que esses funcionários vão precisar nos novos postos, “não estão assegurados e penso que em um mês e pouco não será possível alcançar”, indica.
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