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Vereador do PSD questiona legalidade das obras de instalação do sintético no Municipal de Oliveira do Hospital (com vídeo)

Mário Alves acusou esta manhã o presidente da Câmara Municipal de optar pelo “desdobramento” dos trabalhos de instalação do relvado sintético no Estádio Municipal de Oliveira do Hospital e de, evitar, o necessário concurso público.

“Da obra consta a remoção do relvado, a aplicação da base e a instalação do relvado sintético que custa na ordem dos 300 mil euros. Isto tudo obriga a uma coisa a que se chama concurso público”. O vereador do PSD na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital falou assim, esta manhã, em reunião pública do executivo, onde se opôs à forma como o executivo em permanência está a realizar a obra de substituição do relvado natural do Estádio Municipal de Oliveira do Hospital pelo relvado sintético.

“Há desdobramento de trabalhos na obra”, acusou Mário Alves, contando que em causa está uma situação em que a Câmara “aluga máquinas, compra materiais e depois o alugador das máquinas é também chamado para aplicar os materiais”.

Numa altura em que questionava a legalidade da obra, Mário Alves quis também saber o valor da mesma. “Eu pergunto, quanto custa a aplicação do relvado?”, insistiu o vereador da oposição da autarquia oliveirense. “Não tenho o valor dos inertes, mas os trabalhos não ultrapassarão os 150 mil Euros”, afirmou o presidente da Câmara Municipal sem contudo convencer o social-democrata que disse que aqueles números eram para a comunicação social e não para o convencerem a si. José Carlos Alexandrino garantiu estar a agir dentro da legalidade, tendo até havido o cuidado de optar pelo orçamento para compra de relvado “mais barato”. “Houve cuidado extremo em termos legais”, referiu, sugerindo a Alves que se continua com dúvida, para que solicite fiscalização junto dos organismos próprios.

Numa discussão, em que até a Comissão Política de Secção do PSD de Oliveira do Hospital chegou a ser “chamada ao barulho”, José Carlos Alexandrino não tardou em recuar à instalação do relvado sintético no campo da Associação Desportiva Nogueirense para questionar Alves se, na ocasião, também houve lugar a concurso público. “Não era competência da Câmara fazer concurso”, respondeu Mário Alves.

Sem colocar em causa a legalidade dos trabalhos, o vereador independente José Carlos Mendes votou favoravelmente a realização da obra. Explicou, porém, não ser aquela solução ideal para Oliveira do Hospital, por considerar que o Estádio Municipal deveria contar com um relvado natural e que o sintético deveria ser instalado na sede do agrupamento de escolas para servir os alunos durante o dia e os clubes à noite. “Não havendo outra solução, entendemos que esta será a melhor”, afirmou, consciente de que se nada fosse feito o FCOH teria problemas em trabalhar, em especial no que às camadas jovens diz respeito.

“Os miúdos fugiam do FCOH para o Tourizense e para o Nogueirense. Seria difícil o FCOH continuar a existir e a haver direção”, referiu também o presidente da Câmara concordando com o vereador independente no que à instalação do sintético na sede do agrupamento de escolas diz respeito.
Para o vereador do PSD tal não seria mais do que “uma redução ao absurdo”. “Isto não cabe na cabeça de ninguém”, frisou, notando que se tal viesse acontecer a infra estrutura ficaria sob a alçada do Ministério da Educação.
A possibilidade de construção de um campo com relvado sintético no exterior da escola foi levantada pelo presidente da Câmara. Contudo, Alves logo informou da inexistência de área suficiente para que tal pudesse acontecer.

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